O espelho da alma refletia um holocausto. Ruínas
de quem um dia teve treze anos. Viciada pela infância, tentou
de todas as formas interromper o ciclo eterno dos ponteiros do relógio.
Em vão tentou infringir a lei da gravidade que agiu sob a
areia da ampulheta, em vão buscou pelo freio do planeta Terra...
E os anos passaram. Não digo que a imaturidade tenha esvaido-se
com a idade pueril. Todavia, relíquias que deviam ser deixadas
para trás há muito tempo foram abandonadas agora,
oficialmente. A espontaneidade forçada deve ser eximida de
uma vez por todas.
The Beholder
Mionissa Freek ou Mione Freek ou Frika, como preferir. Sua primeira
visão do mundo foi há dezessete outonos e seu sonho
de criança é ser "escrevista". É
extremamente egotista, o que considera uma anomalia moral terrível,
entre tantas outras. Perfeccionista e imperfeita: impulsiva, individualista,
taciturna, melodramática. Não sabe o que está
fazendo aqui, mas gostaria muito de descobrir.
Orkut: Mionissa Freek
Textos em cinza:
apóstrofe; comentários, avisos, etc. Textos em preto: contos fictícios
rasKunho
Antes já foi chamado de "Mione Kicks Asses" e exibia
uma paixão pueril pelo nonsense, pelo absurdo. E agora?
O layout
Mal confeccionado com uma imagem perfeita criada por Anry.
As frases do layout ("a dreamy-eyed child staring into night
/ on a journey to a storyteller's mind" e "drown
into my eyes and see the wanderer") são trecho de
duas músicas do Nightwish: Wishmaster e Wanderlust, respectivamente.
-=ö ñë®ð=- 8.1.05 - Frika
Descobri que além dos limites do meu quarto existe um grande mundinho. É algo diferente da realidade: não há tags, não há CTRL+Z, tampouco desktop, e não descobri (ainda!) como dar boot quando o sistema fica muito carregado. Mas é tudo muito parecido com The Sims. Descobri que existem inúmeras variedades de pessoas, ambientes e fedores diferentes convivendo harmoniosamente - ou quase.
Imagino que foi o criador do Ruindows quem programou esses seres parecidos com os bonequinhos do The Sims. Estão cheios de bugs! Olha, os seres entravam em pane por cada besteira! São difíceis de manipular, traiçoeiros... um clique em falso e o meu próprio programa pode ser infectado. Em um desses seres, acredito que um erro na linha 13 do script tenha feito-o espalhar calúnias e sentir prazer nisso. Outro, (acredito que a falha seja entre as linhas 37 e 39) faz download de um vírus diariamente (bebida.txt) que modifica seu código-fonte, já tão precário, e o torna um programa mais agressivo. O vírus, ainda por cima, se auto-envia para sua lista de contatos - e os prejudica, em maior ou menor grau. Também tem aquele outro arquivo (cujo erro está no style.css) que tem um mau hálito desgraçado. E eu poderia narrar todos os bugs aqui, e narrar, e narrar, mas acredito que mesmo 60 GB seria pouco espaço para isso.
Tantos arquivos e tantas falhas... Dostoiévski escreveu sobre o Sonho do Homem Ridículo - um homem que acredita que possa existir a perfeita harmonia no mundo. Eu sonho com o dia em que todos os programas rodem perfeitamente - sem bugs, sem travar, sem prejudicar o funcionamento da máquina. Tanto os do computador quando os desse mundinho estranho que circunda o monitor. Talvez o Charles Babbage do mundo devesse reinstalar o sistema, passar um antivírus, dar um boot na máquina, sei lá... Será que começou através da execução do arquivo Tsunami.exe?